quinta-feira, 21 de junho de 2018

SINTO

Sinto meu corpo adormecido envolto em sílabas que compõem palavras que ditam sentimentos. Sinto o sangue que corre nas minhas veias e pulsa desordenado no meu coração como seiva que escorre do pinheiro. Deixo a porta entreaberta para dar entrada á luz da lua que de quando em vez teima em se esconder. Vivo de sonhos, sonhos que me alimentam a alma, no encontro, no desencontro. Dobro a esquina da rua iluminada pela minha própria luz e espreito, em cada pedra um pedaço de história, um pedaço de vida. Uma serenata melodiosa de vozes entoam aquela canção que me enternece. Uns braços tentam me agarrar e levam-me até á alvorada para ver o Sol nascer onde me desperto de novo para o dia que amanhece de uma forma alegre e positiva peculiar em mim. De novo me ergo do sonho para a realidade a cada manhã, a cada novo dia!

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