sexta-feira, 25 de maio de 2018

SINTO SEDE

Sinto sede de amor de um amor proibido embarcado à deriva nos caminhos de perigo... Iço as velas desse barco nesse porto de onde parto peço ao vento guarida num caminho já perdida... Sigo a estrela polar enrosco-me junto ao mastro e remo contra a maré fazendo do caminho ondas de prazer... Está envolto em espuma espuma de anéis, de corais Adamastores irreais num mar revolto... Dou corpo ao amor abraçarei até a dor rumando na maré incerta transportando-me à ilha deserta onde fico só! Malfadada solidão... que mais direi? que dor no coração! Doem as palavras dói o medo amo a conquista amo o desejo...

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